Você já deve ter
se perguntado se algum dia as máquinas vão suprimir os humanos. Apesar de nós atualmente
já termos desenvolvido uma espécie de dependência com máquinas e tecnologia, a
situação em Humans é um pouco diferente.
Sinopse: A última invenção que toda família precisa ter é
o "Synth" - um robô de alta tecnologia que trabalha como serviçal e
se parece com um ser humano. Com a esperança de transformar a forma como vivem,
uma família do subúrbio adquire um sintético para a casa, mas acabam
descobrindo que compartilhar a rotina com uma máquina pode trazer sérias
consequências.
Humans é uma
adaptação da AMC com o canal
britânico Channel 4 de uma outra
série (essa sueca) chamada Real Humans. Ainda não cheguei a assistir a série
original mas com o fim da primeira temporada de Humans agora, com certeza Real
Humans estará na lista.
Vamos falar sobre
a série. Desde que assisti ao filme Ex
Machina (2015) ando fissurado em ficções sobre robôs humanoides, o que
inclui Exterminador do Futuro e a
série que vim falar sobre.
Humans chegou até
mim por acaso enquanto via novas recomendações de séries e logo me prendeu
atenção. Já havia ouvido falar da série sueca mas como não conheço praticamente
referência nenhuma das séries suecas, acabei deixando Real Humans passar. Tive
outra oportunidade, com a chegada pouco tempo depois da sua versão
anglo-americana.
Logo de cara o
seriado já me conquistou por nos aproximar da família central. A família - um
pouco clichê, admito - nos puxa e nos
aproxima de cada um dos seus membros, nos mostrando suas opiniões e seus
receios sobre os novos robôs humanoides chamados de “Synths”. Com a ausência da
mãe (interpretada por Katherine
Parkinson) de seu ambiente familiar, o pai (Tom Goodman-Hill) decide comprar uma dessas máquinas, ainda que
soubesse a opinião contrária da esposa sobre isso.
Anita (Gemma Chan), é a Synth escolhida para
ficar com a família. Logo de início, Anita cria um laço de amizade profundo com
a filha mais nova do casal, o que desperta um olhar ainda mais severo da mãe
sobre a robô.
Anita parece
perfeita no início, é gentil, doce, capaz de realizar todas as tarefas
domésticas, basicamente ela beira a perfeição. Mas, como todos já devemos estar
cientes, perfeição é uma coisa que não existe e logo Anita começa a mostrar que
não é uma Synth como todas as outras. Ela foi agraciada com pensamentos e
emoções. Ela tem consciência. E é aí que mora o perigo.
Com um roteiro muito
bem escrito (por Sam Vincent e Jonathan Brackley), a série promete
ainda muitas emoções. Principalmente agora com
a renovação para a segunda temporada. Essa renovação tão prematura da série já
revela o sucesso que ela foi e se você procura por alguma série recente de ficção
científica ou se (assim como eu) adora ver robôs humanoides fazendo coisas que
não deveriam, Humans está aí pra prender sua atenção com ótima cenas de drama,
suspense, ação e muito, muito mistério.