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[RESENHA] Hinterkind - Parte I


O gênero pós-apocalíptico é um dos meus favoritos e sempre que via algum quadrinho do tipo, ficava com muita vontade de ler. Mas como eu estava focado demais em ler títulos mais conhecidos de grandes editoras, acabava sempre adiando. Dessa vez, porém, decidi unir o útil ao agradável e trazer as minhas primeiras impressões. Com primeiras impressões, eu quero dizer REALMENTE primeiras impressões.

Todo o post foi feito com base na leitura da primeira edição de Hinterkind (que  vou estar resenhando e colocarei o link aqui). Então é provável que quando eu terminar a leitura de todas as edições (TODAS serão resenhadas aqui no blog. Yahtze!) minha opinião varie, seja positiva ou negativamente.
Hinterkind é uma série relativamente nova de quadrinhos com o selo da Vertigo e autoria do britânico Ian Edginton e do italiano Francisco Trifogli. Pelo que pesquisei, os quadrinhos ainda não foram lançados no Brasil, porém caso venham a ser, avisarei aqui no blog.

Bom, não é preciso falar que logo de cara eu me senti atraído. A premissa do quadrinho me fisgou de jeito e antes que pudesse me controlar já estava começando a leitura. A capa da primeira edição – e, pelo que vi das outras que seguem o mesmo estilo – é bem bonita. Tem uma pegada meio surreal. O título também é graficamente bem agradável. Esteticamente falando, é lindo de se ver. (Imagem ao lado)

Não vou me aprofundar na história, já que vou falar melhor dela na resenha individual de cada edição, mas posso dizer que apesar de interessante, em alguns momentos o roteiro deixou muito a desejar. Algumas partes da história se desenrolam muito lentamente, sem necessidade, e em outras as situações são “jogadas” na cara do leitor sem muita explicação ou contexto.
Um dos problemas que pra mim tornou a leitura um pouco chata foi a quantidade de nomes de personagens que são usados logo na primeira edição. Nada contra muitos personagens (vide minha paixão por As Crônicas do Gelo e Fogo). Porém, é muito nome pra pouca ambientação. A impressão que eu tive foi de que o roteirista estava tão empolgado com os personagens criados por ele, que quis te empurrar todos goela abaixo logo na primeira edição. Talvez tenha sido isso mesmo, talvez não.


Ainda no roteiro, tiveram algumas falhas estranhas. Talvez seja explicado melhor nas edições seguintes, espero que sim. O erro que achei mais bizarro (talvez tenha sido problema na tradução) foi em uma parte no começo. Deixa-se subentendido que faziam sete meses desde que o vírus dizimou a maior parte da população humana. Depois, diz-se que levou décadas para a natureza dar o troco. Ainda mais pra frente neste mesmo trecho, é dito que os seres humanos “empestearam a Terra por 300 anos”. Todos esses fatos ficaram bem confusos. Pelo estado do planeta, faz algumas décadas (no mínimo) desde o vírus, então estou considerando isso como alternativa verdadeira.

CONFIRA A PARTE II