Como amante do gênero pós-apocalíptico, uma das
coisas que mais gosto de admirar são as paisagens, o ambiente em si e todo o
nicho ecológico (quando existente). Em
Hinterkind, isso é um ponto de destaque bem interessante e que admirei logo nos
primeiros quadros de cenário.
Há o contraste entre as ruínas urbanas e o avanço
da natureza retomando o seu espaço. Há muitos animais, o que é interessante, já
que sem os humanos eles poderiam se reproduzir livremente, com alimento e
espaço abundantes.
Porém, há um ponto negativo sobre a ambientação.
Achei que em alguns momentos foi um pouco exagerada. Por exemplo: os prédios
não estão apenas cobertos de matagais, mas suas coberturas são praticamente
florestas. Outra coisa que não me atraiu muito foi a criação de novos animais,
como por exemplo uma mistura de leão e tigre.
Entretanto, apesar de eu ter criticado tanto o
roteiro na parte I da resenha, ele conseguiu prender minha atenção e cumpriu
sua função de deixar o leitor ansioso por saber mais. As cenas de ação foram
muito bem escritas e desenhadas. Os personagens principais são interessantes e
de personalidade forte, enquanto os secundários são rasos, sem conteúdo e
passam batidos.
Finalizando, gostaria de dizer que se você (como
eu) gosta do tema pós-apocalíptico, Hinterkind é uma boa leitura para passar o
tempo. Agora, se você procura algo mais profundo e dramático, essa HQ não é pra
você. Novamente, quero dizer que essas são as primeiras impressões e sendo
assim posso mudar de opinião conforme leio as demais edições. Quando acabar
todas farei um novo post comparando a primeira impressão com a minha última.
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